Se Jesus se fixasse na sua dor e na ira dos seus carrascos, teria abandonado o seu cálice. Porém nem as dores nem a frustração foram capazes de dominá-lo.
Nós desistimos facilmente das pessoas que nos decepcionam, mas ele, ao contrário, era de uma perseverança ímpar. sua motivação era inabalável. Tinha metas sólidas e estabelecidas prioridades para cumpri-las. Assim, conseguia forças para suportar com dignidade o que ninguém suportaria com lucidez.
Jesus estava sofrendo, mas não sofria como um miserável ou um infeliz. Em cada momento de dor, entrava num profundo processo de reflexão e diálogo com seu pai. O Mestre da Vida caminhava dentro de si mesmo enquanto se dirigia para o seu destino final. Conseguia ver as dores por outra perspectiva.
Por qual perspectiva vemos nossos sofrimentos cotidianos?
Muitos de nós não abalam em vez de firmar nossos alicerces, nos paralisam e não nos libertam.
Ninguém deve procurar deliberadamente qualquer tipo de dor de lapidar sua personalidade. Devemos ir sempre em direção ao conforto, Ao prazer e à tranquilidade. Contudo, mesmo as variáveis da vida. Por isso, pequenas dores e frustrações sempre acompanharão nossa trajetória existencial.
A questão toda está no que faremos com elas. Não reaja com medo, não se revolta, não culpe o mundo. lembre-se de que o Mestre dos Mestres mostrou que a dor pede ser uma excelente ferramenta para aperfeiçoar e fortalecer a alma.
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