O Poço!

O poço de José veio sob a forma de uma cisterna. Talvez o seu tenha vindo sob a forma de um diagnóstico, de um problema na família ou de um acidente traumático. José foi jogado em um buraco e deixado a léu. E quanto a você? Jogado na fila do desemprego e esquecido. Jogado em um divórcio e abandonado. Jogado em uma cama e violentada. O poço. Ele é um tipo de morte, austero e desprovido de água. Certas pessoas não conseguem se recuperar jamais. Nele, a vida se reduz a um único objetivo: sair e nunca mais se machucar. Mas não é simples. Não existe saída fácil para muitos poços.
A história de José piorou antes de melhorar. Ao abandono se seguiu a escravidão, depois uma armadilha e, por fim, a prisão. Ele sofreu um golpe absolutamente inesperado. Acabou sendo vendido. Foi maltratado. As pessoas faziam promessas a ele e depois as quebravam, ofereceriam presentes para depois tomá-los. Se a dor fosse uma região alagada, então José fora sentenciado a uma vida inteira de trabalho duro no pantanal.
Mesmo assim, ele nunca desistiu. A amargura nunca tomou conta dele. A raiva sofreu a metástase que a transforma em ódio. O seu coração nunca endureceu; a sua determinação jamais esmoreceu. Mas José não conseguiu apenas sobreviver; ele prosperou. Ele ascendeu tal qual um balão de gás hélio. Um oficial egípcio o promoveu a escravo-chefe. O diretor da prisão o  o elevou acima dos demais condenados. Até mesmo o faraó, o maior soberano do planeta, deu tapinhas no ombro de José e o nomeou primeiro-ministro. No fim da vida. José era o segundo homem mais poderoso de toda a sua geração. Não é exagero afirmar que ele salvou o mundo da fome.

Nas mãos de Deus, o mal intencional se torna o bem eventual.
- Acredite confie, e Espere! Deus Abençoe
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